Realizou-se no último sábado, dia 20, em plena Praia da Vagueira, junto ao paredão, a apresentação pública da Juventude Socialista de Vagos. Esta cerimónia contou com a presença de Pedro Nuno, secretário Nacional da Juventude Socialista e deputado da Assembleia da República; Rodolfo Andrade, coordenador Distrital da JS de Aveiro; Óscar Gaspar, presidente da Concelhia de Vagos do PS; Jorge Luís Oliveira e Ana Vasconcelos, candidatos pelo PS à Câmara e Assembleia Municipais de Vagos, respectivamente. Bruno Julião, porta-voz deste movimento de jovens socialistas de Vagos, na ocasião esclareceu a escolha do local como sendo de grande afluência de jovens e um ponto de referência do concelho. Segundo este responsável, “os jovens de Vagos não têm merecido a devida atenção por parte do poder político”. Para Bruno Julião, alguns “temas prioritários têm sido negligenciados” como a cultura, o ambiente, o apoio ao empreendedorismo jovem, ao associativismo, ao alojamento jovem, a possível criação de um Conselho Municipal de Juventude ou a organização de discussões das sociedades modernas com temas sobre as liberdades individuais, entre outros. Em breve será apresentado um manifesto jovem. O movimento divide a sua estrutura por grupos de trabalho temáticos e aposta também na Internet como meio privilegiado de comunicação com o seu público-alvo. Bruno Julião realçou ainda que “agora existe em vagos um estrutura política de juventude com a qual os jovens de Vagos se identificam” afirmando igualmente que a JS de Vagos desafia as restantes estruturas de juventude partidárias de Vagos para o debate de ideias. Por fim, salientou-se a integração empenhada da JS no projecto autárquico do PS para Vagos, pela inclusão de elementos da JS nas listas candidatas bem como pela aceitação do seu contributo de ideias para os programas eleitorais. Jorge Luís Oliveira marcou presença precisamente para demonstrar o seu apoio incondicional aos jovens que protagonizam este projecto que são simultaneamente seus apoiantes.
Começando por agradecer a presença do “distinto economista e deputado”, Pedro Nuno, Óscar Gaspar realçou a inexistência de temas da exclusividade do PS, pelo que a JS se pode e deve pronunciar sobre tudo o que diz respeito ao concelho.
Aproveitando as débeis condições climatéricas afirmou que “sopram ventos de mudança”, defendendo que agora se inicia um novo ciclo político em Vagos. Vincou o seu apoio a este movimento de juventude por parte do PS e apelidando o grupo de jovens de “gente de confiança” salientou que existem agora condições para uma juventude partidária apresentar trabalho em Vagos, coisa que até hoje não se verificou. Termina com o repto para que a JS “não se conforme” perante cenários que considerem de injustiça no concelho e no país. Rodolfo Andrade e Pedro Nuno da JS marcaram também a sua vinda a Vagos pela expressão de satisfação por Vagos poder começar agora a ter uma nova dinâmica de intervenção política pela existência da JS no concelho. Pedro Nuno salientou três temas que considera como absolutamente fundamentais para a JS: o emprego, em particular o primeiro emprego, o alojamento jovem pela habitação a custos controlados e a gestão pública das autarquias com o envolvimento das populações. Salientou que as autarquias devem assumir as suas
responsabilidades no que diz respeito a estes temas que não são exclusivos do estado ou do governo. Felicitou o início da JS e prognosticou um grande resultado para o PS nas próximas autárquicas, expressando a sua vontade em regressar a Vagos logo que surja o convite ou oportunidade. | 
